Por Enilson Ribeiro
Na semana passada estive conversando com minha tia, que está uma temporada na minha casa fazendo um tratamento de saúde. Dos muitos assuntos o que mais me chamou atenção foi o relato sobre as inscrições do “Suposto” Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, ela contou com detalhes como acontecem às inscrições deste programa na cidade de São Vicente Ferrer a aproximadamente 40 km da Cidade de São Bento, segundo ela as inscrições se dão por meio de Associações de Moradores e como contrapartida é necessário pagar uma taxa de inscrição de 400 Reais e, por conseguinte uma segunda parcela de 300 Reais, a pessoa que fizer a inscrição tem provar ter terreno, com água e ponto de luz. Segundo eles o Governo Federal fornece apenas o material para a construção das casas, e que o beneficiado deve se responsabilizar na construção da casa com Tempo determinado. Ela relata ainda que algumas pessoas já receberam o material do Programa, porém tiveram que pagar um pedreiro para fazer o levante da casa.
Ela conta que todas as doações que chegam até está associação de moradores, os associados precisam dar colaborações ou pagar a metade do produto recebido.
Estas ações mostram a má administração que estão em torno do dinheiro público. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) tem mostrado ações fortes porem muito virtuais, todos sabem que existem milhões de Reais, porém não se vê o retorno imediato destes investimentos, que quando chegam passam pela mão de pessoas aproveitadoras que surrupiam o recurso público. Precisamos monitorar mais a aplicação destes recursos, monitorar deste a sua saída até as formas de aplicabilidade exercida, hoje existe um portal da transparência na internet, porém este portal não tem sido utilizado com freqüência, pois o uso de internet ainda é limitado pelo população brasileira, a maioria dos acessos a internet se dão por meio Lan Houses, que as pessoas vão com um objeto de pesquisa ou de acesso previamente programado. Neste contexto a Televisão e Rádio podem ser uma boa saída, afinal de contas estes têm espaços que devem ser usados para o interesse público. Vale destacar que não adianta apenas vê pelas informações cedidas pelo governo é necessário criar órgãos que acompanhem paralelamente a aplicação destes recursos.
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