Páginas

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

#USP: Do direito ao protesto a repressão e ditadura

O Brasil vive uma ditadura, onde o direito a greve e ao protesto está sendo enfrentado com o punho do estado (Polícia), vamos pegar exemplos básicos, no meio do ano no Rio os Bombeiros, tão adorados e heróicos foram tratados como bandidos, pelo fato de fazerem reinvindicações por melhorias no trabalho, aqui em SLZ os rodoviários fizeram greve e a polícia baixou o pau neles, e assim vamos para uma ditadura.

Na USP existe um complô entre mídia, reitoria e polícia, o Fórum de discussão entre reitoria e estudantes não existe, o DCE está "comprado". A prisão foi a gota d'agua para protestos que já existiam, a reclamação dos estudantes da USP não é por conta de um baseado, e sim por questões da política implantada pela Reitora da USP Suely Vilela de não consulta aos estudantes sobre os processos na qual eles estão envolvidos.

Precisamos de atitudes como estas aqui na UFMA também, Natalino Salgado também faz uma política facista e corrupta e nós (eu enquanto estudante do Campus Bacanga) acabamos por ficar calados, até por conta de um DCE que também não representa a voz dos estudantes que compreendem a situação.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Em Linhas Curtas

Vim para Natal para um curso sobre Políticas Públicas. Mais nos do Maranhão fomos procurados pela juventude de para contribuirmos no movimento #foramicarla eles estão ocupando a Câmara dos Vereadores de Natal. Nos juntamos ao grupo para pedir a saída da prefeita Micarla que assim como em São Luís a Cidade de Natal vive um verdadeiro Caos.

domingo, 5 de junho de 2011

Em Linhas Curtas




Nos últimos dois dias (03 e 04 de Junho de 2011) estive em Açailândia para uma nova etapa do Projeto "Disseminando a Cultura de Redes" (O Projeto pretende incentivar  e apoiar a atuação articulada entre organizações governamentais, não-governamentais, Conselhos de Direitos e Tutelares, como estratégia de fortalecer o SGD/Sistema de Garantia dos Direitos da Crianças e Adolescentes e minimizar as situações de vulnerabilidade infanto-juvenil das cidades) o encontro aconteceu na Igreja Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Igreja dos Mórmons), Rua Santos Dumont, entre Ruas Bom Jesus e Bonaire, no centro da cidade..
Foram dois dias de muitos dicussões onde aproximadamente 40 pessoas participaram da apresentação sobre o Projeto. Com um grande destaque para a participação dos Adolescentes e Jovens.
O proximo encontro deverá ser no mês de Julho para o Aniversário de vinte anos do ECA. Onde alguns Municípios da Região do Carajás: Açailândia,  Bom Jesus das Selvas, Buriticupu, Cidelândia e São Francisco do Brejão devem trabalhar articuladamente, potencializando assim a ação.
Por Enilson Ribeiro

domingo, 17 de abril de 2011

Em Linhas Curtas

O Fiasco da Primeira Pesquisa Censitária Nacional sobre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua


No período de 10 de maio a 30 de junho do ano passado foi realizada no Brasil a Primeira Pesquisa Censitária Nacional sobre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua, onde aqui no Maranhão foram registradas virtual marca de 23 Crianças e Adolescentes em situação de Rua.


Esta marca mostra o quanto a pesquisa foi levada a sério pel@s pesquisadores/pesquisadoras...

Enquanto isso os movimentos pelo a infância laçam a Política Municipal de Atendimento a Criança e Adolescente em Situação de Rua...


Vamos Ficar de olho, pois esta pesquisa além de ser feita com o dinheiro público pode limitar os recursos para o enfrentamento a Situação de Rua em nosso estado.

Em Linhas Curtas

Nova seção do Blog
                             que vai buscar em poucas
                                                               linhas dá um ponto de vista
                                                                                                      sobre algum assunto.....

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Máfia do “Minha Casa Minha Vida” no Interior do Maranhão.


 
Por Enilson Ribeiro


Na semana passada estive conversando com minha tia, que está uma temporada na minha casa fazendo um tratamento de saúde. Dos muitos assuntos o que mais me chamou atenção foi o relato sobre as inscrições do “Suposto” Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal, ela contou com detalhes como acontecem às inscrições deste programa na cidade de São Vicente Ferrer a aproximadamente 40 km da Cidade de São Bento, segundo ela as inscrições se dão por meio de Associações de Moradores e como contrapartida é necessário pagar uma taxa de inscrição de 400 Reais e, por conseguinte uma segunda parcela de 300 Reais, a pessoa que fizer a inscrição tem provar ter terreno, com água e ponto de luz. Segundo eles o Governo Federal fornece apenas o material para a construção das casas, e que o beneficiado deve se responsabilizar na construção da casa com Tempo determinado. Ela relata ainda que algumas pessoas já receberam o material do Programa, porém tiveram que pagar um pedreiro para fazer o levante da casa.
Ela conta que todas as doações que chegam até está associação de moradores, os associados precisam dar colaborações ou pagar a metade do produto recebido.
Estas ações mostram a má administração que estão em torno do dinheiro público. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) tem mostrado ações fortes porem muito virtuais, todos sabem que existem milhões de Reais, porém não se vê o retorno imediato destes investimentos, que quando chegam passam pela mão de pessoas aproveitadoras que surrupiam o recurso público. Precisamos monitorar mais a aplicação destes recursos, monitorar deste a sua saída até as formas de aplicabilidade exercida, hoje existe um portal da transparência na internet, porém este portal não tem sido utilizado com freqüência, pois o uso de internet ainda é limitado pelo população brasileira, a maioria dos acessos a internet se dão por meio Lan Houses, que as pessoas vão com um objeto de pesquisa ou de acesso previamente programado. Neste contexto a Televisão e Rádio podem ser uma boa saída, afinal de contas estes têm espaços que devem ser usados para o interesse público. Vale destacar que não adianta apenas vê pelas informações cedidas pelo governo é necessário criar órgãos que acompanhem paralelamente a aplicação destes recursos.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Crack e Cidadania: Nada Altera seus Direitos



Opá!
Aqui estou de novo, e desta vez é para falar das drogas, venho levando pressão há um tempo de alguns acompanhantes de meu blog para falar sobre as Cracolândias, daí decide escrever rapidinho este texto.
 Cracolandia! É assim que a mídia e mais alguns sensacionalistas tratam o lugar onde existe uma aglomeração de “dois” ou mais usuários de Crack (Pelo menos o nome sugere, porém o que se vê é que até se for Cigarro de fumo caipora é cracolandia e não cigarrolandia, sem tom de irônico). A verdade é que existe um grupo de jornalistas que sempre com o intuito de livrar a culpa do governo, focalizam nas “negatividades” que o uso abusivo ou dependente de drogas pode causar “violência, furtos, problemas de saúde, dentre outros”... Nunca se vê um jornalista evidenciando as potencialidades (perdidas ou inativas) desses Cidadãos e Cidadãs, nunca mostram que na verdade eles são as maiores vítimas de um sistema corrupto dos que humildemente receberam votos desses “drogados” (desta vez com irônia).
 Lembro agora do promissor Pedro Abramovay que ao assumir no início do ano a coordenação do SENAD, firmou seu compromisso com os direitos Humanos e disse que para ele o traficante da esquina da rua não seria preso (este órgão é do Ministério da Justiça) e sim aquele que fornecia a droga para ele, Isso por que a maioria dos traficantes da periferia acabam sendo usuários, e vendendo para sustentar a própria dependência, por isso são antes de qualquer coisa problema da política de saúde.
Isso é bem claro numa música do ótimo Grupo O Rappa “Quem me fornece e quem ganha mais, a clientela é vasta eu sei...” (A Feira), e olha que nesta música eles estão falando da Maconha, que pode ser plantada por qualquer um (não se precisa de um laboratório).
O fato é que devemos ter muito cuidado ao tratar de temas como o uso de drogas, para não corrermos o risco de culpabilizar às pessoas erradas por este problema social. Precisamos nos instruir melhor para podermos juntos cobrar do poder público, ações afirmativas que garantam um tratamento Humanizado para usuários de álcool e outras drogas. Precisamos reconhecer também que não é só o crack que tem flagelado nossos jovens, mais também a Merla (esta segundo alguns redutores de danos é mais utilizada que o crack aqui em São Luís), o mesclado, o loló (Solvente), o tabaco e principalmente o ÁLCOOL que é comercializado livremente a crianças e adolescentes aqui na ilha de São Luís, e que tem sido o principal causador de acidentes de trânsito. Enfim reconhecer o sujeito de direitos que toda e qualquer pessoa é, apostando num processo construído através da escuta, além de trabalhar com a redução de danos para aqueles que estão com dificuldades em parar ou reduzir o uso de drogas.
Um forte Abraço.
Enilson Costa Ribeiro

sábado, 22 de janeiro de 2011

Pai Nosso dos Mártires.

Não é novidade a ninguém que me conhece o fato de ser católico e Pejoteiro ... Mais talvez soe estranho (principalmente para quem não conhece) quando falo que faço parte do seleto grupo que segue a Teologia da Libertação. Por isso Posto aqui uma música que me chama a atenção. Isso por ela juntar dois ideais meu

Pai nosso dos mártires (Zé Vicente)

Refrão: Pai nosso dos pobres marginalizados,/ Pai nosso dos mártires, dos torturados!

1. Teu nome é santificado/ naqueles que morrem defendendo a vida,/ teu nome é glorificado/ quando a justiça é nossa medida./ Teu Reino é de liberdade,/ de fraternidade, paz e comunhão./ Maldita toda a violência que devora vida pela repressão./ Ô, ô, ô, ô. Ô, ô, ô. Ô, ô, ô, ô.

2. Queremos fazer tua vontade./ És o verdadeiro Deus Libertador./ Não vamos seguir as doutrinas/ corrompidas pelo poder opressor./ Pedimos-te o Pão da Vida,/ o Pão da segurança, o Pão das multidões./ O Pão que traz humanidade,/ que constrói homens em vez de canhões. Ô, ô, ô, ô.

3. Perdoa-nos quando, por medo,/ ficamos calados diante da morte!/ Perdoa e destrói os reinos/ em que a corrupção é a lei mais forte./ Protege-nos da crueldade, dos latifundiários, dos prevalecidos./ Pai nosso Revolucionário,/ parceiro dos pobres, Deus dos oprimidos. Ô, ô, ô, ô.

Como a Mídia Trata os Desastres acontecidos na Região Serrana do Rio de Janeiro.

Por Enilson Ribeiro

Tenho observado com tamanha perplexidade durante o mês de Janeiro a luta dos irmãos e irmãs cariocas pela garantia da própria vida, mais perplexo ainda tenho observado como a imprensa Brasileira (Rede Globo, Rede Record, Rede Bandeirantes, SBT, Rede TV e os outros que os seguem) tem tratado sobre este assunto, resumindo os fatos à apenas os atos de coragem e solidariedade dos brasileiros e brasileiras, nunca como forma de denúncia ou cobrança, tendo em vista que milhões de reais foram destinados no ano passado para obras de contenção aos problemas causados pela chuva (Dinheiro este que segundo “boatos” foi solidariamente doado para uma ação da Rede Globo).
Percebemos assim como a grande mídia do Brasil se preocupa com responsabilidade social. E pior que não é a primeira vez que isso acontece, lembro agora de um fato acontecido na segunda metade do ano passado, quando na Bolívia mineiros ficaram quase dois meses soterrados. A este a mídia se limitou aos processos de resgate e de resistência dos trabalhadores.
Tendo isso como base, percebo que é necessário cada vez mais mobilizarmos e fazermos força em busca de uma mídia livre. Mobilizarmos e fazermos força para acabar com a liberdade de empresa (que sempre é confundida com liberdade de imprensa). Mobilizarmos e fazermos força para uma mídia democrática e que não tenha medo de expor a realidade, de denunciar e cobrar ações que respeitem os direitos Humanos.